De alma abstrata
vem e vai a qualquer lugar
Sentindo coisas sem sentidos
explicando o não entendido
Vivendo de um presente ausente
de um querer sem ter
sem saber ao certo
o que queres
Escondido num casulo
observa movimentos
de cá de lá
Um ser que na vida
nem sabe seu rumo.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
sábado, 22 de setembro de 2007
Primavera
Primavera, a mais bela de todas as estações do ano
Em cada flor vejo um sorriso
Primavera vem vestida de esperança
Traz consigo o perfume em cada amanhecer
O despertar do amor em muitas Maria.
Nesta primavera fico triste ao abrir o meu jornal, o que vem estampado na primeira página,é uma árvore sem flores e as letras garrafais dizem: “A PRIMAVERA CHEGA SEM FLORES E COM MUITO CALOR.”
Leio a matéria até o fim com olhos de quem procura pelas flores. Onde elas estão?
A jornalista escreveu que a primavera vai chegar sim, um pouco mais tarde este ano, que as chuvas têm feito falta e por isso ela está um pouco atrasada.
[ A natureza triste com o ser humano
Veio dizer na primavera
Que ainda não pode florescer
Traduz a angústia
Das árvores que sem chance
foram arrancadas do solo
e sem vida caíram por terra.
Em outros cantos do planeta
Chora o oceano e seu pranto invade casas
Deixa sem lar uma criança.
A insanidade do homem
Desola corações
Onde estão as flores?
Onde está a compaixão?
Cadê a sua consciência?
A natureza implora, grita por socorro.
Eu fico muda, coloco o jornal no canto do sofá, faço uma oração e peço a Deus que tire do homem a cegueira que nos destrói.
Quero ouvir o cantar dos pássaros
Vou regar um jardim
e ainda colher belas flores
nas primaveras que virão. ]
Romilda Santos
22/09/2007 – 18:27
Em cada flor vejo um sorriso
Primavera vem vestida de esperança
Traz consigo o perfume em cada amanhecer
O despertar do amor em muitas Maria.
Nesta primavera fico triste ao abrir o meu jornal, o que vem estampado na primeira página,é uma árvore sem flores e as letras garrafais dizem: “A PRIMAVERA CHEGA SEM FLORES E COM MUITO CALOR.”
Leio a matéria até o fim com olhos de quem procura pelas flores. Onde elas estão?
A jornalista escreveu que a primavera vai chegar sim, um pouco mais tarde este ano, que as chuvas têm feito falta e por isso ela está um pouco atrasada.
[ A natureza triste com o ser humano
Veio dizer na primavera
Que ainda não pode florescer
Traduz a angústia
Das árvores que sem chance
foram arrancadas do solo
e sem vida caíram por terra.
Em outros cantos do planeta
Chora o oceano e seu pranto invade casas
Deixa sem lar uma criança.
A insanidade do homem
Desola corações
Onde estão as flores?
Onde está a compaixão?
Cadê a sua consciência?
A natureza implora, grita por socorro.
Eu fico muda, coloco o jornal no canto do sofá, faço uma oração e peço a Deus que tire do homem a cegueira que nos destrói.
Quero ouvir o cantar dos pássaros
Vou regar um jardim
e ainda colher belas flores
nas primaveras que virão. ]
Romilda Santos
22/09/2007 – 18:27
sábado, 15 de setembro de 2007
Volta
Oi!
Nós fomos apresentados há mais ou menos uns três anos atrás, talvez você nem se lembre mais.
Bom, tive que ir embora, fui sem avisar, desculpe-me.
Pensei muitas vezes em voltar, mas eu não estava pronta para esta volta. Certos acontecimentos assustavam-me. Fiquei por muito tempo, quieta no meu canto, vendo, ouvindo e percebendo as pessoas. E agora, sinto que aflora em mim o desejo da volta.
Quero chegar de mansinho, não quero causar espanto, quero arrancar um sorriso nos lábios das pessoas e de muitos receber um abraço.
Senti vontade voltar; as coisas que por aqui me assustavam, das quais eu tinha medo que me fizessem chorar, e da tempestade que me cegava os olhos, nada mais resta. Tudo agora parece claro como os dias de sol e sereno como a luz da lua. Sim, o meu medo foi embora.
Sei que posso também, fazer muitas pessoas felizes e ainda tenho muitas histórias bonitas para construir, plantar sementes e ver florescer um novo jardim.
Quero acordar todas as manhãs sorrindo, e fazer sorrir aqueles que ao meu lado estiverem.
Na minha viagem encontrei com as flores e para minha volta:
Eu, Yara Belizário venho com flores trazidas diretamente de um Reino Encantado para você.
Nestas flores tem perfume, tem carinho, tem em especial um sentimento de amor e amizade.
Feche os olhos, e receba em pensamento flores encantadas.
Romilda Santos
ps : Yara Belizário, é pseudônimo usado por mim para escrever Poesias.
Nós fomos apresentados há mais ou menos uns três anos atrás, talvez você nem se lembre mais.
Bom, tive que ir embora, fui sem avisar, desculpe-me.
Pensei muitas vezes em voltar, mas eu não estava pronta para esta volta. Certos acontecimentos assustavam-me. Fiquei por muito tempo, quieta no meu canto, vendo, ouvindo e percebendo as pessoas. E agora, sinto que aflora em mim o desejo da volta.
Quero chegar de mansinho, não quero causar espanto, quero arrancar um sorriso nos lábios das pessoas e de muitos receber um abraço.
Senti vontade voltar; as coisas que por aqui me assustavam, das quais eu tinha medo que me fizessem chorar, e da tempestade que me cegava os olhos, nada mais resta. Tudo agora parece claro como os dias de sol e sereno como a luz da lua. Sim, o meu medo foi embora.
Sei que posso também, fazer muitas pessoas felizes e ainda tenho muitas histórias bonitas para construir, plantar sementes e ver florescer um novo jardim.
Quero acordar todas as manhãs sorrindo, e fazer sorrir aqueles que ao meu lado estiverem.
Na minha viagem encontrei com as flores e para minha volta:
Eu, Yara Belizário venho com flores trazidas diretamente de um Reino Encantado para você.
Nestas flores tem perfume, tem carinho, tem em especial um sentimento de amor e amizade.
Feche os olhos, e receba em pensamento flores encantadas.
Romilda Santos
ps : Yara Belizário, é pseudônimo usado por mim para escrever Poesias.
Eu e muitas
São olhares e bocas
Uma em cada tempo
Cada tempo diferente
do segundo que passou num instante
Os caminhos de ontem
não são os de agora
E se eu descuidar
eu não vejo e nem sinto o que já vai passar
E o tempo está indo embora
Ou eu faço
Ou perco a chance de
Ser semente - demente
Ou ser crente
Nunca mais serei a mesma
Todo dia uma borboleta que voa
Ás vezes fico quieta no casulo
Outra coisa já acontece
E no coração tantos sentimentos
Desejos infinitos...
O que eu quero ?
Nem sei
Se estou feliz
Já sou triste
Faço traços no papel
Letra a letra
A alma se acalma.
Romilda Santos
Uma em cada tempo
Cada tempo diferente
do segundo que passou num instante
Os caminhos de ontem
não são os de agora
E se eu descuidar
eu não vejo e nem sinto o que já vai passar
E o tempo está indo embora
Ou eu faço
Ou perco a chance de
Ser semente - demente
Ou ser crente
Nunca mais serei a mesma
Todo dia uma borboleta que voa
Ás vezes fico quieta no casulo
Outra coisa já acontece
E no coração tantos sentimentos
Desejos infinitos...
O que eu quero ?
Nem sei
Se estou feliz
Já sou triste
Faço traços no papel
Letra a letra
A alma se acalma.
Romilda Santos
Cegueira
Você me olha, mas nem vê
e nem sabe o que acontece aqui dentro
Pra você sou abominável louco
que sonha sem parar
Eu nem sei o que se vem fazer neste mundo,
Mas parado aqui não vou ficar
olhando esse tal tempo passar
Não quero roupas alinhadas
e nem olhares cegos.
Vou além do que se chama estranheza
Sou o avesso do seu direito
Essa estupidez de ser
o que o outro quer que eu seja,
Não vou aceitar
Não vou mentir
Nem fingir só para agradar
Quero a verdade de um sorriso
Antes que eu aprenda
a ser o poste da minha esquina.
Romilda Santos
e nem sabe o que acontece aqui dentro
Pra você sou abominável louco
que sonha sem parar
Eu nem sei o que se vem fazer neste mundo,
Mas parado aqui não vou ficar
olhando esse tal tempo passar
Não quero roupas alinhadas
e nem olhares cegos.
Vou além do que se chama estranheza
Sou o avesso do seu direito
Essa estupidez de ser
o que o outro quer que eu seja,
Não vou aceitar
Não vou mentir
Nem fingir só para agradar
Quero a verdade de um sorriso
Antes que eu aprenda
a ser o poste da minha esquina.
Romilda Santos
domingo, 9 de setembro de 2007
Preto das panelas
Hoje acordei e vi
o dia com cara de chuva
Essa chuva de dentro da gente
que deixa o peito encharcado de enxurrada
Chorei derramando um céu
Por caminhos alagados
caminhei sem pressa ...
Lembranças do sol secando a grama
cheiro de terra molhada
Minha mãe no fogão à lenha
cozinhava feijão
O fundo da panela
tinha sabão de soda
para evitar o preto do carvão,
e ela cantava...
Minha alma sorri
com saudade dos tempos
que eu chorava para não lavar panelas.
A gente é assim
Um dia triste
Noutro guerreiro que nunca desiste.
Vou lavando as panelas desta vida
sem sabão para ajudar.
Romilda Santos
o dia com cara de chuva
Essa chuva de dentro da gente
que deixa o peito encharcado de enxurrada
Chorei derramando um céu
Por caminhos alagados
caminhei sem pressa ...
Lembranças do sol secando a grama
cheiro de terra molhada
Minha mãe no fogão à lenha
cozinhava feijão
O fundo da panela
tinha sabão de soda
para evitar o preto do carvão,
e ela cantava...
Minha alma sorri
com saudade dos tempos
que eu chorava para não lavar panelas.
A gente é assim
Um dia triste
Noutro guerreiro que nunca desiste.
Vou lavando as panelas desta vida
sem sabão para ajudar.
Romilda Santos
Número$
De número é feito o mundo
Quanto tenho no banco?
Quanto devo ao mercado?
Inúmeros "amigos" rodeiam
quanto mais vale o carro
Tenho fome das letras.
Mas a letra não sustenta
essa matéria quase perdida
entorpecida por essa loucura
na corrida desenfreada por mais uns ($).
Mas sãos com número$
que a comida vai à mesa.
E desse meu inimigo número$
tenho que ser amiga
Senão amanhã cortam a luz
e no escuro a letra não se escreve
E se minha alma ficar com fome...
Certamente morro antes da hora.
Romilda Santos
Quanto tenho no banco?
Quanto devo ao mercado?
Inúmeros "amigos" rodeiam
quanto mais vale o carro
Tenho fome das letras.
Mas a letra não sustenta
essa matéria quase perdida
entorpecida por essa loucura
na corrida desenfreada por mais uns ($).
Mas sãos com número$
que a comida vai à mesa.
E desse meu inimigo número$
tenho que ser amiga
Senão amanhã cortam a luz
e no escuro a letra não se escreve
E se minha alma ficar com fome...
Certamente morro antes da hora.
Romilda Santos
Sementes e Frutos
Texto Publicado Jornal Correio de Uberlândia - em 24/06/2007
As flores morrem, as folhas secam, a beleza ora alegre, fica triste. E sem vida, a vida chora. Quando isso acontece é tempo de mudar alguma coisa, e toda mudança não é fácil, requer de nós muita paciência e persistência.
Arrancar os frutos que plantamos, fica incompreensível para quem esperou tanto tempo o nascer de cada um, é a violência na alma, é a parte mais difícil.
Como não querer olhar de novo para trás e não querer reviver tantos dias bons, como não querer um abraço silencioso que traz de volta o verão para os nossos corações, como não querer a mão, que estendida apontava o caminho, levando toda a sombra escura, e no olhar a certeza que somos inteiros e salvos naquele momento de todo o perigo.
Como não querer a certeza e a verdade de um único sorriso.
Mas o vento já vem varrendo as folhas caídas ao chão, ele sopra devagar. As folhas unidas tem muito de ti e muito de mim. Agora o vento sopra um pouco mais forte, e cada folha vai sendo levada para cantos diferentes, elas nunca mais voltaram ao mesmo lugar...
E sozinha fica sua árvore, seca, sem flores, sem frutos, sem folhas.
Chega a tempestade, molhando tudo, fortemente seus galhos são balançados, as suas raízes abalam, mas não saem do lugar. Depois da tempestade, virá um sol, esquentar seu tronco, vão nascer outras folhas, e as flores enfeitará de novo a vida de quem por ali se achegar.
Sabemos que a nossa vida é assim, como uma árvore frondosa, com belos frutos, quando arrancados de nós, inevitavelmente traz algum tipo de sofrimento. Mas existem as sementes, e que as sementes, possam nascer e florescer em outros corações, novos amores, outras paixões, outro querer. Que nunca esqueçamos do tempo de beleza vivido, e nem o doce de cada fruto colhido.
Assim é o meu amor, vai indo embora, porque tem que ir. E eu nunca esquecerei da maravilha de cada dia vivido, de cada experiência trocada.
Romilda Santos -
As flores morrem, as folhas secam, a beleza ora alegre, fica triste. E sem vida, a vida chora. Quando isso acontece é tempo de mudar alguma coisa, e toda mudança não é fácil, requer de nós muita paciência e persistência.
Arrancar os frutos que plantamos, fica incompreensível para quem esperou tanto tempo o nascer de cada um, é a violência na alma, é a parte mais difícil.
Como não querer olhar de novo para trás e não querer reviver tantos dias bons, como não querer um abraço silencioso que traz de volta o verão para os nossos corações, como não querer a mão, que estendida apontava o caminho, levando toda a sombra escura, e no olhar a certeza que somos inteiros e salvos naquele momento de todo o perigo.
Como não querer a certeza e a verdade de um único sorriso.
Mas o vento já vem varrendo as folhas caídas ao chão, ele sopra devagar. As folhas unidas tem muito de ti e muito de mim. Agora o vento sopra um pouco mais forte, e cada folha vai sendo levada para cantos diferentes, elas nunca mais voltaram ao mesmo lugar...
E sozinha fica sua árvore, seca, sem flores, sem frutos, sem folhas.
Chega a tempestade, molhando tudo, fortemente seus galhos são balançados, as suas raízes abalam, mas não saem do lugar. Depois da tempestade, virá um sol, esquentar seu tronco, vão nascer outras folhas, e as flores enfeitará de novo a vida de quem por ali se achegar.
Sabemos que a nossa vida é assim, como uma árvore frondosa, com belos frutos, quando arrancados de nós, inevitavelmente traz algum tipo de sofrimento. Mas existem as sementes, e que as sementes, possam nascer e florescer em outros corações, novos amores, outras paixões, outro querer. Que nunca esqueçamos do tempo de beleza vivido, e nem o doce de cada fruto colhido.
Assim é o meu amor, vai indo embora, porque tem que ir. E eu nunca esquecerei da maravilha de cada dia vivido, de cada experiência trocada.
Romilda Santos -
Quando a gente se perder
Eu sei que posso contar hoje com você
Mas olha
eu queria dizer que tenho medo
Eu sei que amanhã a vida te leva pra outro
canto qualquer
Sei que vou sentir saudade suas
Tantos são os caminhos
e outros tantos tropeços
E nas ruas que eu andar
irei te procurar em outras pessoas
Vou voltar para casa com lágrimas nos
olhos e escrever uma carta
para contar como foi o meu dia
talvez você nem receba
E eu nunca mais saiba de você
Eu sei que posso contar hoje com você
Então me abrace
Escute o que tenho a dizer
me conte como foi o seu dia
enquanto essa vida nos tem por aqui
E quando a gente se perder
Cante esta canção para o vento
Seu eco há de chegar onde estou
eu vou saber que você ainda pensa
no que já não somos mais...
Romilda Santos
Mas olha
eu queria dizer que tenho medo
Eu sei que amanhã a vida te leva pra outro
canto qualquer
Sei que vou sentir saudade suas
Tantos são os caminhos
e outros tantos tropeços
E nas ruas que eu andar
irei te procurar em outras pessoas
Vou voltar para casa com lágrimas nos
olhos e escrever uma carta
para contar como foi o meu dia
talvez você nem receba
E eu nunca mais saiba de você
Eu sei que posso contar hoje com você
Então me abrace
Escute o que tenho a dizer
me conte como foi o seu dia
enquanto essa vida nos tem por aqui
E quando a gente se perder
Cante esta canção para o vento
Seu eco há de chegar onde estou
eu vou saber que você ainda pensa
no que já não somos mais...
Romilda Santos
Declaro
Se eu morrer agora
Não seria triste
Se eu puder escolher
Quero viver ainda uma eternidade
Mas se escolha não for possível
Morro feliz.
Na vida tive tudo o que quis
E o que quis
Não foi dinheiro
Nem foi luxo de lixo
Isso nem se leva dessa vida
O que eu quis
foram amigos
Verdadeiramente amigos
E eu tive muito mais...
Então se morrer
Ah! Estarei rindo com certeza
Não chores!
Eu amei do meu jeito louco, desesperado, intenso
ou até mesmo no silêncio!
E este amor
eu levo para onde
quer que eu vá!
Romilda Santos
Com Licença
Com licença
vou entrar agora
por entres seus olhos
Penetrar a alma de alguns
em outros causar espanto
Prefiro ser a sua aversão
do que ser só afeição
e do avesso que nasça
seu amor por mim
Não quero ser olhos
que nada vêem,
não vou te agradar
com palavras bonitas
de nenhuma verdade
Com licença
Deixa eu existir.
Romilda Santos
vou entrar agora
por entres seus olhos
Penetrar a alma de alguns
em outros causar espanto
Prefiro ser a sua aversão
do que ser só afeição
e do avesso que nasça
seu amor por mim
Não quero ser olhos
que nada vêem,
não vou te agradar
com palavras bonitas
de nenhuma verdade
Com licença
Deixa eu existir.
Romilda Santos
Depois de tudo
E era um sonho
tão tímido
que escondido ficava.
Era uma vontade
e os desejos cresciam
Um dia uma voz diz:
Vai e avança
Que teus pés podem ir mais além
E na verdade que eu sonhei e não acreditei
o sonho nasce e já reluz outro caminho...
Depois de tudo
Que tudo se acaba
Quando nada me falta
Sinto o nada
E do sonho tenho saudade
O medo vem para meu peito
Feito filho pródigo não quer mais a estrada
que clara e aberta me convida a seguir...
Se eu ficar serei triste
Se eu partir posso sentir falta
Tudo pára no momento
Eu não sei ainda se sou capaz
Mas sinto que o desejo de ir
é maior que o medo que assombra.
O tempo sem relógio avisa
que não tem hora
Mas é hora.
Romilda Santos
tão tímido
que escondido ficava.
Era uma vontade
e os desejos cresciam
Um dia uma voz diz:
Vai e avança
Que teus pés podem ir mais além
E na verdade que eu sonhei e não acreditei
o sonho nasce e já reluz outro caminho...
Depois de tudo
Que tudo se acaba
Quando nada me falta
Sinto o nada
E do sonho tenho saudade
O medo vem para meu peito
Feito filho pródigo não quer mais a estrada
que clara e aberta me convida a seguir...
Se eu ficar serei triste
Se eu partir posso sentir falta
Tudo pára no momento
Eu não sei ainda se sou capaz
Mas sinto que o desejo de ir
é maior que o medo que assombra.
O tempo sem relógio avisa
que não tem hora
Mas é hora.
Romilda Santos
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