Meus sapatos,
São somente sapatos
Apertado sem nenhum passo
Nessa estrada estreita que me espreita
Vou sem medo
Depois da esquina
Meu encontro é leve
Tenho pés descalços
Já não me servem estes pares.
Ditados iguais
Não cabem mais nos meus dias...
Vi um rosto que era invisível
Sem nome e sem crença
Que a Des “Graça” era sem graça
Minha garganta ficou seca
Caminho pela porta da rua
Numa fresta de vida eu sei
Sou dona dos meus passos.
Romilda Santos
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