domingo, 15 de maio de 2016

Na alma de poeta

A solidão da alma de poeta
Não é solidão que deixa só
A alma percorre espaço
O coração doí sem saber que dor que sente
Os olhos saem em busca do infinito
Fica ausente do seu corpo
Faz confuso quem não vê poesia 
Escreve e descreve o que não se vive
Sente a dor de amor que não é seu
Sente dores que nunca foi real

Ah essa coisa de poesia
Vai além do que se pode entender
Se o vento fala
Tem uma voz que cala
Nos olhos de segredo
Contam as horas de um século.
Solidão de poeta que não se sente só.
Solidão para ter no seu mundo
Felicidade sem barulho.


Romilda Santos

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