A solidão da alma de poeta
Não é solidão que
deixa só
A alma percorre
espaço
O coração doí sem
saber que dor que sente
Os olhos saem em
busca do infinito
Fica ausente do
seu corpo
Faz confuso quem
não vê poesia
Escreve e descreve
o que não se vive
Sente a dor de
amor que não é seu
Sente dores que
nunca foi real
Ah essa coisa de
poesia
Vai além do que se
pode entender
Se o vento fala
Tem uma voz que
cala
Nos olhos de
segredo
Contam as horas de
um século.
Solidão de poeta que
não se sente só.
Solidão para ter
no seu mundo
Felicidade sem barulho.
Romilda Santos
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