domingo, 27 de fevereiro de 2011

Estranho

Eu não sou quem você vê
E nem conheço essa pessoa que você enxerga
Eu não sinto por mim o que você sente
Não sou os seus sentimentos

Essa pessoa que você vê,
talvez eu nem conheça
Eu sou única, sou diferente
de tudo que possam pensar ou imaginar

Sou um ser solitário
Assim como você é solitário
Mesmo que eu sinta o seu calor
Ainda assim não sei exatamente quem tu és

Eu mesma não sei exatamente quem sou
Todo dia uma nova descoberta
que seus olhos jamais poderão enxergar.

Essa é a vida na estranheza de achar
que podemos saber do outro por completo
Eu de frente a você
vivendo mundos tão diferentes.

Romilda Santos
27/02/2011



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