terça-feira, 30 de maio de 2017

Furacão

Escrevo e parece não se esgotar
o que tenho para dizer
Depois me calo
E quando a fala não escreve
É o coração que grita
Grita para espantar o silêncio
que enlouquece pensamento
De tanto vento que não faz nenhuma ventania
Faço eu mesma meu redemoinho
Qualquer hora faço furacão
Das tempestades eu bem sei viver!

Romilda Santos

Nenhum comentário: