Escrevo e parece não se esgotar
o que tenho para dizer
Depois me calo
E quando a fala não escreve
É o coração que grita
Grita para espantar o silêncio
que enlouquece pensamento
De tanto vento que não faz nenhuma ventania
Faço eu mesma meu redemoinho
Qualquer hora faço furacão
Das tempestades eu bem sei viver!
o que tenho para dizer
Depois me calo
E quando a fala não escreve
É o coração que grita
Grita para espantar o silêncio
que enlouquece pensamento
De tanto vento que não faz nenhuma ventania
Faço eu mesma meu redemoinho
Qualquer hora faço furacão
Das tempestades eu bem sei viver!
Romilda Santos
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